No dia 22/09/2021, por volta das 19h00min, a equipe da Polícia Militar recebeu a ligação de uma senhora, a qual
informava que sua filha estava sendo agredida fisicamente por seu convivente.
Deslocado ao endereço repassado pela senhora, na rua Dulcidio B Carneiro, a equipe não localizou o senhor envolvido, mas conversou com a suposta vítima, e ela veio a relatar que tivera uma discussão com o seu convivente, e ele agressivamente esmurrou seu rosto, puxou seus cabelos, efetuou chutes em sua região abdominal e arremessou copos e objetos em sua direção, ações estas que ocasionaram hematomas no olho direito e cortes nos dedos da mão.
Explanou ainda que ele é usuário de entorpecentes e que ameaça constantemente ceifar com a vida dela e dos seus familiares, caso ela o deixe.
Durante o atendimento, familiares do autor se aproximaram da equipe e iniciaram uma série de relatos contrários sobre o relacionamento conjugal dos dois.
Informaram que a mulher faz uso diário de
bebida alcoólica e não cuida dos filhos menores de idade (5 anos e 3 anos); que o homem teria
agredido a esposa por ela ter (nesta data) ingerido substância etílica e não alimentado as crianças.
Diante desse novo impasse, fez-se necessário entrar em contato com o Conselho Tutelar da cidade, que prontamente se deslocou à residência.
As conselheiras ouviram ambas as partes e
decidiram que a criança de 5 anos de idade iria pernoitar com a avó paterna e, que o menino de 3 anos de idade iria com a mãe, contudo sob os cuidados da avó materna, designando ainda horário para que todos os envolvidos comparecessem ao Conselho Tutelar no dia subsequente.
A senhora foi encaminhada ao Hospital Municipal da cidade, onde foi atendida, o qual constatou as agressões físicas supracitadas, procedendo o laudo de exame de lesões corporais.
Em suma, a senhora foi devidamente informada pela equipe de serviço sobre todos os procedimentos a serem
tomados, assim como, os órgãos à disposição de mulheres vítimas de violência doméstica, ficando ciente que deves retornar no dia seguinte à 56ª Delegacia da Polícia Civil para dar continuidade ao processo de medida cautelar e/ou quaisquer outros trâmites legais necessário.
Fonte: 26º BPM
Na vdd as vítimas aí ao São os filhos...por favor..
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